A importância da defesa técnica na representação ético disciplinar

É compreensível os profissionais repugnarem uma representação ético disciplinar. Há a cultura de achar que somente profissionais antiéticos são representados. Por esse motivo, muitos profissionais, quando representados se abalam emocionalmente. Qualquer um pode estar sujeito a uma representação. Nem sempre o(a) advogado(a) precisa cometer uma falta grave para ser representado.

Temos que entender que o processo ético é fundamental para nossa profissão, para punir os profissionais ruins, diferenciando dos bons profissionais. A OAB deve estar atenta e vigilante evitando que manchem a profissão. Um profissional que comete infração, mancha não só o seu nome, como também de toda a classe e da própria OAB. Lembrando que uma minoria comete infração.

A advocacia tem a finalidade de preservar a sociedade dos danos sofridos. Ela influencia além da vida do próprio cliente, a coletividade, colaborando com a justiça, pressuposto da paz social.

Mesmo com todos esses apontamentos, muito(a)s advogado(a)s não dão a devida importância quando são representados na OAB. Alguns por falta de tempo, às vezes por desconhecimento das normas ou procedimento, e até mesmo por constrangimento, pelo fator emocional já que processos dessa natureza refletem negativamente na vida e nome do(a) advogado(a).

Todos esses fatores prejudicam a defesa e as consequências de uma condenação disciplinar são extremamente graves. Muitos profissionais, por exemplo, desconhecem que a aplicação, por três vezes, da sanção de suspensão acarreta a exclusão dos quadros da OAB.

Por tudo, os profissionais devem encarar de outra maneira uma representação ético disciplinar. Busquem uma defesa técnica, desprovida de emoção.

Quer ler mais sobre o assunto?
Leia nosso artigo no link https://www.defesaetica.com.br/a-defesa-no-processo-etico-disciplinar-da-oab/

Autores:

Pedro Rafael de Moura Meireles.

Frederico Augusto Auad de Gomes.

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